20 de julho de 2023

GALINHOS/RN: Meu segundo dia na Península de Galinhos

 

O relevo de Galinhos, com baixas altitudes, está inserido na planície costeira, caracterizada pela presença de dunas constituídas por areia e quartzo, modeladas pela ação dos ventos. Na imagem acima está o rio Aratuá, braço do Oceano Atlântico, rodeado por dunas e mangues.

Como experiência durante visita a Galinhos, fui conhecer a salina Diamante Branco, que tem como propósito produzir sal para uso industrial, consumo animal e humano. 

Na oportunidade, um navio cargueiro estava atracado para carregar de sal. 
Segundo informações, esse navio tem a capacidade de transportar cerca de 2 mil toneladas de sal grosso. A SDB foi fundada no início dos anos 60 como uma pequena empresa de produção de sal solar, em Galinhos, Rio Grande do Norte, Brasil.

A Salina Diamante Branco Ltda, produz sal para uso industrial, consumo animal e humano. O nosso acesso foi por dentro do rio Aratuá, num passeio cheio de aventura de canoa.

Essa planície é sucedida pelos tabuleiros costeiros ou planaltos rebaixados, de geologia sedimentar, apresentando teores de argila em sua constituição.

Nas áreas mais afastadas do mar predomina a Chapada da Serra Verde que, diferente dos tabuleiros costeiros, possui geologia cristalina.


Em Galinhos predominam sedimentos do Grupo Barreiras, constituídos de arenitos e conglomerados de argilito e siltito, oriundos do período Terciário Superior. 

geologia local também é marcada pela existência de sedimentos da Bacia Potiguar, provenientes do período Cretáceo, e ainda pela Formação Jandaíra, constituída por calcário, coberto pelos sedimentos do Grupo Barreiras.

Galinhos é o lugar onde o ideal é você parar o relógio do tempo.

Em Galinhos, acordei 5 horas da manhã e fiz esse registro fotográfico.

No regime hidrográfico, Galinhos possui todo o seu território na faixa litorânea norte de escoamento difuso, sendo cortado pelos rios Aratuá, Camurupim, Catanduba, Galinhos, Pisa Sal, do Tomás e Volta do Sertão, além dos riachos do Boi, do Cabelo, da Mutuca, Santa Maria e Tubabau e dos lagos da Catanduva e Salgado.


Quanto mais andava, mais percebia o potencial turístico de Galinhos. Para conhecer esses recantos é necesário ter espírito aventureiro, botar o pé na areia, protetor no rosto, roupa leve e muita determinação para se aventurar pelas belas dunas e manguezais.

Apesar de sua localização defronte ao mar, Galinhos possui clima semiárido, com baixo índice pluviométrico e chuvas concentradas no período de março a junho. 

Ir a pé conhecer a duna do André é mais vantajoso, por que você conhecerá lugares incríveis, além da vivência in loco com os marisqueiros da localidade.

Minha mulher Luciana, se esbaldou de felicidade ao curtir muito sol e banho de mar.

Mesmo com tanta beleza e exotismo, Galinhos consegue a façanha de não ter mudado praticamente nada depois da chegada do turismo. 

Os manguezais são ecossistemas litorâneos que ocorrem na transição entre a terra firme e o mar. Formam-se principalmente em estuários, baías e reentrâncias.

O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho.

O clima das regiões onde os manguezais se desenvolvem é tropical ou subtropical, com a presença de estações quentes e chuvosas. Além disso, as temperaturas médias anuais são elevadas na maior parte do ano.

Tudo isso é Galinhos. Sombra, sol, mar e dunas.

Este foi meu segundo dia em Galinhos, no mangue do Amor, um cenário paradisiáco localizado no extremo norte do Rio Grande do Norte.

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