Cerveja ficou mais cara desde a última Copa, segundo dados



Se a Copa é sinônimo de gelada pra você, eu vou jogar água na sua cerveja. Vamos colocar assim: se, em 2018, você conseguia comemorar tomando uma cerveja de 600 ml, agora teria que se contentar com uma long neck se quisesse gastar a mesma coisa.

A cervejinha ficou mais cara nesses 4 anos:

  • dentro de casa, o aumento foi de 22,8%;
  • e fora, 17,4%.

A variação foi calculada com base nos dados do IPCA divulgados pelo IBGE.

Energia, água, cevada e malte são os ingredientes dessa subida.

"De um modo geral, os aumentos nos preços da cerveja estão relacionados basicamente aos aumentos nos custos de produção, com destaque para energia elétrica e água causados pela crise hídrica, sobretudo no ano de 2021 e pelos aumentos dos preços da cevada e do malte, agravados pela Guerra na Ucrânia ao longo de 2022”, explica Fernando Agra, Economista da UFJF. 

Mas tem outros jogadores influenciando essa partida. “Além, é claro, de uma taxa de câmbio depreciada (dólar alto) que ainda contribui para aumentar o custo com a importação desses insumos”, conta Agra.

Para ele, isso é mostrado nos números: "a maior parte dos aumentos foi acumulada entre janeiro de 2021 e outubro de 2022”, explica.

Apesar de mais cara, a cerveja ainda subiu menos que outros itens do pacote "torcedor br". Um levantamento feito pela economista da XP Tatiana Nogueira em agosto mostrou que os itens mais consumidos durante a competição tiveram alta de dois dígitos desde 2018 – muitas delas, acima da inflação de 26,8% acumulada no período.

O preço do pacote de figurinhas, por exemplo, dobrou. A carne ficou 79,1% mais cara. Refrigerante e água, 23,7%. E os televisores, 17%.

Parceria Google e Serviço Geológico vai agilizar alertas em AL


Em entrevista à Gazeta, o engenheiro hidrólogo Artur Matos, coordenador dos Sistemas de Alerta Hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), detalhou a parceria do Google e do Serviço Geológico que vai permitir previsões com antecedência, tecnologia que poderá ser acessada pela população.

O programa emitirá alertas de inundação ribeirinha em tempo real na busca do Google e no Maps para mais de 60 localidades em todo o Brasil, mostrando onde as inundações estão ocorrendo e o nível das águas do rio em tempo real; e também alertas com previsões de inundações geradas pelo SGB e pelos modelos automatizados, em áreas selecionadas do Brasil.

“Atualmente o Serviço Geológico do Brasil já trabalha com sistema de alerta hidrológico no Brasil todo. Nós trabalhamos em 17 bacias hidrográficas e tem duas que pegam algumas cidades de Alagoas, que é a Bacia do Rio São Francisco que tem as cidades do Baixo São Francisco e a Bacia do Rio Mundaú. 

Então essas bacias aí, a gente envia boletins para a Defesa Civil com previsões, com antecedência para se preparar para as cheias”, afirma Artur Matos.

O engenheiro hidrólogo cita o trabalho feito na Bacias do Rio Mundaú e do Rio São Francisco. “Desde 2017 que a gente já está trabalhando com a Bacia do Rio Munaú e com a Bacia do Rio São Francisco desde o ano passado. 

A cheia do ano passado no São Francisco, por exemplo, a gente avisou com antecedência aos municípios. Agora com a parceria do google, a gente vai conseguir disponibilizar os alertas para os municípios com agilidade maior”, esclarece.

Matos lembra que qualquer pessoa que mora no município afetado vai conseguir ter acesso pelo aparelho celular a informações sobre a cidade que está em atenção ou está em alerta e vai conseguir ver se o município está em risco de inundação. Isso a partir dos alertas emitido graças à tecnologia implementada.

Bom Conselho e seu inverno 2024

Por volta das 11 horas da manhã desta terça-feira, 09/07, a região sudoeste de Bom Conselho ficou assim, puta neblina. ...