Pedra do Vento - Atração turística de Maturéia, sertão da Paraíba

Pedra do Vento, uma formação rochosa em cima de uma grande rochedo granítico, com uma altitude acima dos 800 metros. Chegar até esse local é uma aventura indescritível.
 
Acompanhado do contador de causos, João Vianey e do cantor Elizenark, além do compositor Luciano Vianey, fizemos uma trilha de 1300 metros de caminhada por dentro da caatinga paraibana. A distância está relacionada do ponto de apoio que fica no sítio Saco, oeste de Matureia, a capital paraibana de voo livre, até o cume da Pedra do Vento.

Esta rocha granítica lapidada pelo intemperismo está a uma altitude de quase mil metros e a vista da cordilheira é tirar o fôlego. A pedra do Vento recebeu este nome por que fica virada para o leste do município de Matureia e o vento bate com força na rocha lapidando-a lentamente.

Quando subíamos rumo a Pedra do Vento em Matureia, PB, encontramos esse tipo de palma. Além de servir como forragem, as palmas Orelha de Elefante Mexicana também estão servindo para aumentar a renda de agricultores. Alguns deles estão destinando parte da área para a plantação da variedade.

O florido do pé de jurubeba deixa a caatinga ainda mais bonita. Na minha infância tomei muito lambedor da jurubeba, preparado por minha avó, Dominga. A jurubeba também possui inúmeros benefícios para a saúde, como ação anti-inflamatória, descongestionante, digestiva, diurética, além de agir contra a febre, proteger fígado e ser um ótimo tônico vascular.

A partir que fomos embocando na caatinga, várias plantas nativas exalavam cheiros diversos, adocicados, fortes, leves, aromas para todos os gostos, inclusive, o florido e cheiro do Cipó-alho, com suas flores roxas.

O florido do Cipó-alho no meio da caatinga na região do Pico do Jabre... O cipó-alho tem muitas utilidades. É usado como planta ornamental; na medicina popular é empregado no alívio dos sintomas de doenças como gripe, reumatismo e artrite. Já na culinária, é utilizado pra ressaltar o sabor dos alimentos. E também serve como repelente.

Esse cajueiro está com seus galhos em cima de um rochedo devido a sua expansão.

Neste período, os umbuzeiros ficam com a folhagem renovada para em janeiro do próximo ano possam botar muitos frutos.

Todo o entorno do Pico do Jabre tem característica de uma ação vulcânica há milhões. Há uma grande variedade em matacões rochosos graníticos.

Cada vez que andávamos, mais íngreme ficava o terreno, entre rochedos e vegetação de caatinga começamos a compreender toda a formação da cordilheira que fica no entorno do Pico do Jabre.

De cima da pedra do Vento pudemos ter essa vista panorâmica do Pico do Jabre, ponto mais alto da Paraíba.

A unidade possui área de 500 hectares; é o ponto culminante do Estado da Paraíba e ponto culminante do nordeste setentrional, sob domínio da unidade estrutural maciço de Teixeira. Está situado no alto sertão do estado da Paraíba, na região imediata do município de Patos-PB.

Num vale que fica no lado oeste do Pico do Jabre, os ipês roxos estão todos floridos embelezando ainda mais o sertão paraibano.

É visível o resultado do intemperismo.
O rochedo granítico com grandes fissuras.

Criado em 1992 com área inicial de 500 hectares, o Parque Estadual Pico do Jabre teve seu território ampliado para 852 hectares no ano do seu décimo aniversário, em 2002.

O Pico do Jabre é o ponto mais alto da Paraíba, com 1.197 metros de altitude. Na imagem acima está uma das formações rochosas esculpida pela ação do intemperismo físico e químico.

Eu e o amigo cantor Elizenark, rumo a Pedra do Vento. Uma vivência sensacional.

Fizemos uma transmissão ao vivo pelo Instagram quando já estávamos na Pedra do Vento, que fica no lado sul do pico do Jabre. Uma vez por ano acontece o evento de encontro de pilotos de asa delta, parapentes. 

E assim começou a caminhada rumo a Pedra do Vento em Matureia, sertão da Paraíba, distante 45 km da cidade de Patos.

Eu e meu amigo cantor Elizenark. Esse camarada é um grande talento musical da Paraíba. Tem potencial para um grande artista da música brasileira.
O que dizer desta formação rochosa que ainda está em transformação?

Eu e  Luciana mais uma vez visitando Matureia e desta vez fomos conhecer a Pedra do Vento. Foi uma hora de caminhada por dentro da caatinga e muitos registros fotográficos, eternizando esse grande momento no território paraibano.


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