Eleição bate recorde histórico de governadores reeleitos



As eleições deste ano registraram um recorde histórico de governadores reeleitos. Ao todo, 14 dos 27 chefes do Executivo estadual serão reconduzidos ao cargo no ano que vem. Desde 1990, o maior número alcançado foi de 12 reeleitos, em 1998 e 2006.

Nas eleições deste ano, 10 dos 14 venceram já no primeiro turno. Já neste 30 de outubro, Wilson Lima (União Brasil-AM), Renato Casagrande (PSB-ES), João Azevêdo (PSB-PB), Eduardo Leite (PSDB-RS) e Marcos Rocha (União Brasil-RO) renovaram o mandato em seus estados e completam a lista.

Entre os reeleitos, estão governadores que, em 2018, estrearam em cargos públicos, como o atual chefe do Executivo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e Romeu Zema, em Minas Gerais. Ambos venceram no último 2 de outubro.

Por outro lado, a eleição deste ano também colocou novatos no cargo mais alto da administração pública estadual. O ex-ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), concorreu pela primeira vez e levou a melhor em São Paulo, maior colégio eleitoral do país.

Lula vence o segundo turno e volta para o terceiro mandato de presidente

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito o 39º presidente da República neste domingo (30), na votação do segundo turno. Lula derrotou o presidente Jair Bolsonaro (PL), que buscava a reeleição.

O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) às 19h57, quando 98,81% das urnas já tinham sido apuradas.

Àquela altura, Lula tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Bolsonaro, que contabilizava os outros 49,17% de votos válidos.

Para vencer em segundo turno, o candidato à Presidência precisa superar os 50% de votos válidos – mesmo que seja por apenas um voto.

A diferença percentual a favor de Lula é a menor de um presidente eleito desde 1989.

Com o resultado, o Partido dos Trabalhadores volta à presidência após um intervalo de seis anos. O PT comandou o país por oito anos com Lula (de 2003 a 2010) e por seis anos com Dilma Rousseff (2011 até o impeachment em 2016).


Torneiro mecânico, líder sindical e membro fundador do PT, Lula foi eleito para seu terceiro mandato e deverá tomar posse no cargo em 1º de janeiro de 2023. Desta vez, o petista terá quatro dias a mais para governar o país – uma reforma eleitoral aprovada em 2021 definiu que, em 2027, a posse presidencial será em 5 de janeiro. 

Ao votar mais cedo, em São Paulo, Lula disse que a eleição definiria o "modelo de Brasil" para os próximos anos. Ele falou também que era o dia mais importante da vida dele.

do G1

Raquel Lyra é eleita em Pernambuco e encerra ciclo de 16 anos do PSB; veja quem é a nova governadora

 

A candidata do PSDB, Raquel Lyra, foi eleita governadora de Pernambuco neste domingo, superando Marília Arraes (Solidariedade). Com a vitória, a tucana decreta o fim de um ciclo de 16 anos do PSB à frente do estado. O resultado foi simbólico também porque foi a primeira disputa entre duas mulheres e episódios da vida pessoal delas tiveram impacto na campanha.

Raquel Lyra perdeu o marido, o empresário Fernando Lucena, que morreu no dia da eleição do primeiro turno, o que a levou a adiar o começo da campanha do segundo. Seu filho mais velho, de 12 anos, teve que passar por uma cirurgia de emergência para retirada do apêndice já durante a segunda etapa da campanha eleitoral. Sua rival também teve de suspender algumas atividades de campanha, mas devido aos enjoos dos cinco meses de gravidez.

A eleição de Raquel também marcou uma virada sobre Marília Arraes, que já foi do PT e ficou com o apoio do ex-presidente Lula e da militância petista no estado. A deputada liderou as pesquisas durante a campanha do primeiro turno e saiu das urnas em primeiro lugar no dia 2. No primeiro turno, o PT apoiou Danilo Cabral (PSB), candidato do atual governador, Paulo Câmara (PSB), que não conseguiu avançar na disputa.

Atrás nas pesquisas durante todo o primeiro turno, que indicavam larga vantagem para Marília, Raquel marcou, na primeira votação, 20,5% dos votos válidos, contra 24% da deputada. A virada, porém, veio já no início da campanha do segundo turno, com ela liderando as intenções de voto desde o primeiro levantamento feito pelo Ipec.

Com a vitória, a tucana oficializa o fim do domínio do PSB no estado, que começou com a eleição de Eduardo Campos, em 2006. Ele se reelegeu quatro anos depois, e elegeu Câmara como sucessor em 2014, quando morreu num acidente aéreo enquanto concorria ao Planalto. O afilhado político conquistou novo mandato em 2018.

Historicamente, o partido já exercia grande influência no estado, tendo como principal figura o ex-governador Miguel Arraes, avô de Eduardo e Marília e bisavô do atual prefeito do Recife, João Campos (PSB). O segundo turno marcou uma reaproximação entre Marília e João Campos, que protagonizaram uma disputa política em família em 2020 pela prefeitura da capital pernambucana.

A eleição de uma governadora do PSDB no Nordeste é também uma conquista relevante para o PSDB, que perdeu o comando de São Paulo após quase três décadas e vive um de seus piores momentos políticos. A sigla, no primeiro turno, não elegeu nenhum governador.

Via O Globo

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