4 de outubro de 2022

Tocofobia, medo excessivo da gravidez, escancara desconhecimento sobre reprodução humana



Não se expor à mínima possibilidade de engravidar, para a advogada carioca Jéssica Mota, tornou-se quase uma obsessão. Mesmo que isso significasse abrir mão de sexo. Sem fazer o uso diário do anticoncepcional em função de um problema de saúde, que a fez recorrer à pílula do dia seguinte mais do que o indicado pelos ginecologistas (só em casos de emergência), a jovem, de 29 anos, chegou a optar por não ter relações sexuais com penetração por quatro meses. 

“O medo que eu sentia não podia ser normal”, pensou à época. “Começou em setembro do ano passado, quando estava terminando a última cartela do remédio e me vi insegura a ponto de ainda tomar uma pílula do dia seguinte depois de uma relação, apesar de sempre usar camisinha. 

Cheguei a fazer cinco testes de gravidez, de sangue, num período de dois meses. Passei a ser hiper vigilante na cama, não conseguia sentir prazer, comecei a ver o sexo como algo ruim. Melhorei depois de descobrir o que tinha numa sessão de terapia.”

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