Itamaracá - A ilha que inspirou Reginaldo Rossi e tantos poetas

Um dia eu pensei que agradar todo mundo era o caminho ideal, mas descobri que é inútil pensar assim... Agora, vou viver.

Nesta minha passagem por Ilha de Itamaracá, li poemas do poeta Alvares de Azevedo - O Maneco, o "poeta da dúvida" e estive vendo como se comportava os barcos ancorados.

Escreveu o poeta paulistano: 
"Meu desejo? Era ser a voz da terra
Que da estrela do céu ouvisse amor!
Ser o amante que sonhas, que desejas
Nas cismas encantadas  de langor"!

Há momentos que temos que desacelerar...

E com relação aos barcos...
Por mais que as ondas os deixassem balançar de um lado para o outro, os barcos continuavam firmes, sem virar, sem afundar e permanecerem no ponto de navegação.

Qual lição tirei no meu silêncio?
Que bem assim é nossa vida...
Muitas vezes, nós naufragamos por pequenas coisas.
Há momentos na vida que ficamos a deriva igualmente aos barcos no mar.
Se não tivermos algo para nos segurar (como os barcos ancorados), logo perdemos a rota do farol, o mesmo que nos leva a um lugar seguro.
Pense nisto. Ponto.

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