Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras.
É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos.
Conhecida também como rolinha-barreirinha, rola-cabocla (Paraíba), rola-caldo-de-feijão, rolinha-caldo-de-feijão (Paraíba e Ceará), sangue-de-boi (Piauí), picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (Pernambuco e Bahia), rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti, rolinha-roxa e pomba-café.
Em várias áreas do Nordeste do Brasil o nome “rolinha-vermelha” é usado tanto para se referir a Columbina talpacoti e a fêmea da pararu-azul Claravis pretiosa e, portanto, sugere-se que este nome popular seja evitado. A sua vocalização é uma sequencia de “uú-uú-uú”.
Seu nome científico significa: do (latim) columbina = referente à família Columbidae; e do (tupi) talpacoti = nome indígena para este pássaro (obs: não confirmado em Garcia (1929) Columbina). ⇒ Pombinha talpacoti.
Mede 12-18 centímetros de comprimento e pesa cerca de 35-56 gramas. Os ninhos são construídos em árvores baixas e altas e as vezes em cachos de banana ou em calhas das casas e nos telhados. O macho, com penas marrom avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada.
A rola fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa há uma série de pontos negros nas penas. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno.
A reprodução
O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos.
Postura de 02 ovos, chocados pelo casal entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.
Uma observação
Uma rola não é uma burguesa.
VEJAMOS
A rola-vermelha mede 12-18 centímetros de comprimento
A burguesa mede de 30-32 centímetros de comprimento
SAIBA MAIS
A burguesa também é conhecida no Brasil e é comparada muitas vezes com o pombo de rua e muitos acham que transmitem doenças como tal, mas não há nada que prove que essa espécie transmita doenças.
A fauna e a flora estão inclusas nesta pesquisa que estamos fazendo pela região serrana de Bom Conselho e se esticando até a divisa com Alagoas. As imagens acima foram feitas por mim na região limítrofe de Bom Conselho/PE e Palmeira dos Índios/AL. Em todo esse trecho, há espécies de pássaros em extinção.
Apoiadores Culturais
Olá, pesquisador Cláudio. Muito boa essa matéria! É uma pena que tem muitas espécies da nossa fauna em perigo. Espero que as pessoas se conscientizem mais.
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