Trago estes 02
textos (rabiscos) tendo em vista críticas
sociais a política vigente em nosso país, como também ao trabalho escravo
ainda existente, mesmo que a sociedade não perceba claramente, mas esse crime
trabalhista pernoita em diferentes âmbitos como:
*Horas extras sem
remuneração em SUPERMERCADOS, PADARIAS, BARES, BORDÉIS;
*Carga horária
elevada em ÁREAS RURAIS E URBANAS;
*Trabalhos
DOMÉSTICOS em longa escala.
Entre outros.
Rabisco 01: PEGA A VISÃO
Quem
disse que em restaurante não tem fome?
Fome de gula!
Que PT nunca vai sanar.
A soberba PATRIOTA, "ralé" nem o mesmo
ar quer respirar,
É a sede de
justiça,
Do molejo, da
malícia,
Que todo cidadão
tem que tramar.
PDT
da desonra, trabalhador quer ceifar,
PSDoB
democrático? só faz o povo se calar!
É o PROS da desordem, que ainda tenta botar
ordem, sem um tostão pra gastar.
É o partido do
roubo
Do terno, do
palitó
Que não dá ponto
sem nó
Enganando a
sociedade.
Na TV vende
bobagem
Comendo bem na
surdina,
Sabendo nós da
propina
Que Globo, Record
vão pagar!
E ainda vão me
chamar,
De Bolsominion
potente;
Cabra honesto
consciente,
Só quero me
informar
Meus direitos vou
buscar,
Nem que seja na
unha e no dente.
Rabisco 02: CANETA
Caneta
Caneta de pobre é
enxada!
Protetor solar de
trabalhador e suor,
Suor do trabalho
escravo, mistura de sal, poeira e dor.
Caneta
Caneta de pobre é
machado!
Machado que
derruba a dignidade, machado de índio enganado por branco, de homem preto
estuprado por branco, da mulher branca enforcada aos prantos.
Caneta
Caneta de pobre é
carroça!
Carroça, que leva
água pra casa, carroça quente como brasa, tinindo na poeira do sertão.
Caneta
Caneta de pobre é
pra poucos!
Caneta é comer só
se caçar,
É beber o sumo do
Juá,
É está perdido
num lugar, cheio de gente para atazanar.
Caneta
Caneta de pobre é
fome!
Um teto pra
morar,
Um pão pra
mastigar,
Meu padrinho
Cícero pra orar.
Notas do escritor (Edson Malik):
É notável a
dureza nas palavras que transcrevo, tenho por intuito fazer com que cada
cidadão perceba que muita coisa acontece longe dos olhos da sociedade. Coisas
acontecem e ninguém percebe, coisas são vistas a olhos grossos, coisas deixamos
passar. Vivemos em uma democracia onde cada pessoa tem o direito a exercer sua
palavra, e sendo assim usufruir de seus direitos. Como escritor amador trago em
minha visão tais assuntos banalizados, às vezes até silenciados por muitos,
para que todos possam filosofar a respeito do mundo.
Edson
Malik (escritor)
Instagram:
@edson_malik
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