29 de março de 2021

AS BELEZAS NATURAIS E A CULINÁRIA DO VALE DA MARCELINA REGIÃO SUL DE BOM CONSELHO

O projeto Poeta Viagens e Aventuras vem há 03 anos mostrando os atrativos turísticos de Bom Conselho e como o município é detentor de rico potencial para explorar o ecoturismo. Nesse domingo, criamos mais uma rota para a prática de trilha ecológica.

Um galho de uma sucupira tornou-se um atrativo para você ser fotografado se balançando ao meio a vegetação. Foi subindo a serra das Nascentes que encontramos a sucupira com seus imensos galhos ideais para qualquer pose fotográfica.

Com um percurso de 01 légua foi o suficiente para conhecermos uma região diferente e cheia de beleza natural. No meio de uma densa neblina caminhamos bastante para chegar ao cume da serra Pelada, uma das mais altas do município de Bom Conselho.

A serra Pelada vista do vale da Marcelina chama atenção pelo seu formato e pela sua altitude. O cume marca 886 metros de altitude, proporcionando uma vista panorâmica sensacional.
Nesse vale água não falta. O lençol freático é muito rico. Essa região do sítio Marcelina é muito rica na produção de batata, frutas e legumes. Aliás, toda a região sul de Bom Conselho tem nascentes, cachoeiras, vales e serras um povo muito hospitaleiro.

A grota da Marcelina é um abrigo que no passado serviu par o rebanho que pastava na região acomodar-se no período de muito calor, especialmente no horário do meio-dia. Existe um camada rochosa granítica que está bem desgastada devido a erosão há centenas e milhões de anos.

A camada superior da grota da Marcelina é coberta por vegetação variada, mas sua parte inferior está exposta as ações do intemperismo. Esse abrigo rochoso é ideal para pratica de rappel em nível moderado.

Comumente quando a temperatura cai, logo a neblina aparece. Em todo esse trecho do vale da Marcelina há nascentes com água cristalina, pronta para o consumo humano.

Com a gente num tem essa se está calor ou se está frio por causa da chuva. O fascínio pela natureza nos faz bem, nos rejuvenesce. Mesmo num tempo de pandemia, a válvula de escape é o verdadeiro contato com a natureza, sentindo a brisa, a umidade da região serrana de Bom Conselho. Não temos uma agenda pré-definida, vamos conhecendo os atrativos turísticos de Bom Conselho aleatoriamente.

Seis horas da manhã de domingo, e o que vemos a nossa frente? Essa manifestação da natureza, as serras cobertas de neblina e aquela temperatura de 13 graus. Sentir o orvalho da manhã no seu rosto, poder tocar a vegetação molhada, sentir cheiro de mato verde, é uma grande terapia.
O vale da Marcelina é propicio para a produção de rosas e roseiras e uma variedade de plantas nativas da caatinga. Devido a riqueza do lençol freático, toda essa região da Marcelina, Britos, Mata Verde e adjacências é comum encontrar espécies diferentes de plantas.

Veja a beleza desse abacaxi-roxo

Essa planta tem como nome científico Tradescantia bermudensis. Ela é nativa do México.
Dahlia pinnata é uma espécie do gênero Dahlia, família Asteraceae, com o nome comum de jardim dália. É o tipo de espécie do gênero e é amplamente cultivada.

Todo caminho se leva a algum lugar, mas o trecho quem faz somos nós. Com esse princípio, vamos continuar com nossa caminhada em busca de novos lugares e mostrar o outro lado de Bom Conselho. Se as praças estão as escuras devido a má gestão, por outros caminhos encontramos as belezas naturais da terra de Papacaça.

Com o agricultor e morador do sítio Marcelina, Zé Maria, que conhece mais do que ninguém a região, fizemos um percurso de 06 km pela região serrana de Bom Conselho. Foi uma grande aventura turística pela região do vale da Marcelina. Subimos 02 serras, entramos em 01 vale e curtimos um visual de tirar o fôlego.

Por esse ângulo mostramos o vale da Marcelina de frente, rodeado de várias serras que variam de altitudes entre 600 e 900 metros. No horizonte está a região da serra das Pias já no estado de Alagoas. No nosso portal de turismo estaremos dando sequência a série "Vale da Marcelina - suas riquezas naturais e suas histórias".

Na hora de fazer uma pausa depois de caminhar quase 04 km ininterruptos, encontrei essa jaca madurinha... O que fiz? Comi todinha... Sobrou os caroços e a casca. 


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