Através do projeto Poeta Viagens e Aventuras, fomos convidados a registrar e documentar atrativos turísticos do município de Olho d'Água das Flores, sertão de Alagoas.
Como atrativo turístico, localizamos a Pedra da Caixa, uma granítica que está em cima de um lajeiro e tem a sonoridade de uma caixa acústica.
A pouco metros do povoado Pedrão, esse atrativos turístico ainda é era desconhecido até fazermos documentários por vídeo e imagens e espalharmos nas rede mundial de computadores.
Entre cactos e vegetação de caatinga, a pedra da Caixa está numa área particular, mas de fácil acesso.
Nessa região leste do município de Olho d'Água das Flores, encontramos algumas árvores em extinção, a exemplo do Araçá. A planta é normalmente muito resistente às doenças e pragas, devido às suas propriedades antimicrobianas, por isso pode ajudar no combate as infecções, gripes e resfriados, até porque as frutas do araçá contém uma grande quantidade de vitamina C, muito mais do que os alimentos cítricos como limão ou laranja.
A inconstância do clima, faz repentinamente a tarde virar noite em questão de segundos. Foi assim que vivenciamos uma tarde no lajeiro da pedra da Caixa.
É comum encontrarmos no semiárido nordestino cenários como esse da foto acima. A partir que é identificado o solo raso, comumente encontramos cactos e cactáceas entre os afloramentos rochosos.
As depressões sertanejas são terrenos aplainados, normalmente mais baixos que as áreas em seu entorno.
Aonde fica o lajeiro da Pedra da Caixa, a altitude tem uma variante de 230 a 260 metros. Uma planície encoberta por alguns tipos de solo, que vai do arenoso ao argiloso.
Xique-xique é uma cactácea que se desenvolve nas áreas mais secas do semiárido nordestino. Normalmente cresce em solos rasos, sobre as fendas das rochas e também cobre extensas áreas da Caatinga.
O que no passado era ocupado por vegetação, hoje, graças ao desmatamento, é muito comum encontrar cercados sem nenhum tipo de vida.
Esse réptil está em extinção nas caatingas nordestinas. Esse filhote de uma camaleão encontrei no lajeiro da Pedra da Caixa, leste olhodaguense.
Camaleão refere-se a todos os répteis pertencentes à família Chamaeleonidae. É uma das mais conhecidas famílias de lagartos, distribuídos na África, sul da Europa e da Ásia. Há cerca de 80 espécies de camaleões, a maior parte delas na África, ao sul do Saara, estando também presentes em Portugal e na Espanha.
Do lajeiro da Pedra da Caixa, fotografei a serra dos Antoninos, família tradicional da região do povoado Pedrão, que no passado foi um quilombo, organizado pelos negros fugidos após a Abolição da Escravatura.
A nebulosidade no sertão é sinônimo de chuva. Quando a temperatura ultrapassa a casa dos 40 graus, está a mais sujeito a "virada do tempo". No período que fiz esse documentário enfrentamos muito calor.
Uma espécie de árvore em extinção é o Angico Branco que encontrei próximo a comunidade do Guarani, zona rural de Olho d'Água das Flores. A casca dos angicos é rica em taninos, mucilagens e alcalóides que têm ação medicinal hemostática, depurativa, adstringente, cicatrizante e emulsificante peitoral sendo muito indicada para tratar: tosses, coqueluche. doenças sexuais, problemas uterinos. contusões.
O angico é uma árvore com porte mediano, atingindo até 15m de altura, com casca grossa e muito rugosa. As folhas são compostas com 20 a 80 folíolos, sempre aos pares. As flores pequenas, do tipo pincel, de cor creme e estão agrupadas em inflorescências globosas.
Originário da Caatinga (bioma que se concentra na região Nordeste), o umbu é arredondado, pequeno, tem casca lisa e um pouco aveludada de coloração verde. A fruta tem um sabor levemente azedo e é muito usada na culinária nordestina - no preparo da umbuzada, por exemplo, que é uma bebida típica da Bahia.
Nessa saga pelo sertão alagoano, juntamente com meu ex-professor e padrinho de Crisma, jornalista e historiador, Antônio Machado, fomos presenteados com um prato de umbu, fruto nativo da caatinga.
O facheiro, facheiro-azul ou mandacaru-de-facho é uma planta do gênero Pilosocereus e da família das cactáceas. É endêmica da região Nordeste do Brasil.
O facheiro atinge até dez metros de altura com ramificação verde-escuro e bastantes espinhos, ocorrendo nas caatingas dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia
PATROCINADORES
AL-220, Olho d'Água das Flores/Alagoas
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