Desempregados doaram quase R$ 16 milhões para candidatos em 2020

Foi realizado um levantamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrou que cerca de R$ 25 milhões movimentados nas eleições de 2020 possuem indícios de irregularidade, entre pagamentos a fornecedores e doação de recursos a candidatos. Além disso, a corte informou que quase sete mil indicativos de problemas, tanto no pagamento a prestadores de serviços quanto no recebimento de doações.

Sendo assim, os desempregados acumulam 3.793 casos de doação, totalizando R$ 15,9 milhões. Estão os doadores cuja renda aparenta ser incompatível com o valor doado – são 782 casos, que totalizam R$ 6,4 milhões.

As empresas que prestam serviços aos candidatos, 775 não têm registro ativo na Junta Comercial ou na Receita Federal e mesmo assim receberam R$ 1,3 milhão pagos pelas campanhas. Há, ainda, 217 empresas que receberam um total de R$ 471,3 mil e têm relação de parentesco com algum candidato.

Além disso, o relatório do TSE apresenta também informações de cinco pessoas que doaram juntas R$ 6,8 mil e que constam do Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), responsável por coletar informações de óbitos dos cartórios de registro civil de pessoas naturais no país.

Os indícios de irregularidades foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR) para compartilhamento dessas informações com as promotorias estaduais, que decidem se apuram possíveis crimes eleitorais.

A partir dos indícios de irregularidades, os juízes eleitorais podem determinar diligências para comprovar a procedência do indício e utilizar essas informações para exame e julgamento da prestação de contas de campanha eleitoral.

do Portal Nayn Neto

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FOI MANUEL DA CRUZ VILELA QUE COMPROU UMA SESMARIA DE JERÔNIMO DE BURGOS DE SOUZA PARA HOJE SER BOM CONSELHO

Serra do Bulandim tem 780 m de altitude  
Foto: Cláudio André O Poeta

Lendo o livro Raízes...

Os irmãos Villela aqui chegados eram judeus, fugidos da Santa Inquisição, e que no Brasil converteram-se ao Cristianismo).

A família Vilela ao chegar ao Brasil, vinda da cidade do Porto de Portugal, dividiu-se... Uns membros, foram para Minas Gerais em busca de ouro e couro, outros, para os estados da Bahia, Espírito Santo e Pernambuco.

Foi na separação dos irmãos Vilela que começou a história do município de Bom Conselho, vejamos:

O que formou a família pernambucana — Manuel da Cruz Villela — comprou de Jerônimo de Burgos de Souza Eça, uma sesmaria de 30 léguas quadradas, abrangendo parte de Pernambuco e parte do atual estado de Alagoas. 

Ainda existe, na Bahia, a escritura da sesmaria vendida por duzentos mil réis no ano de 1712. 

Essa sesmaria, atingia as terras, ao sul em Alagoas — Palmeira dos Índios, Tanque d’Arca, Campo de Anadia. 

Em Pernambuco, ao norte faziam divisa com o município de Garanhuns, próximo a povoação de Brejão de Santa Cruz, a leste com o Poço do Veado e a oeste com o município de Aguas Belas.

A VINDA DE MANUEL DA CRUZ VILELA PARA O SERTÃO PERNAMBUCANO

Comprada a sesmaria e lavrada a escritura, partiu Manuel da Cruz Villela em demanda do sertão, parando primeiro em Alagoas para comprar escravos e gado, pois seu fito era abrir uma fazenda de criar. 

Permaneceu na cidade do Pilar onde efetuaria a transação, hospedou-se em casa de um português, rico comerciante e mercador de escravos, cujo nome infelizmente perdeu-se. 

Tinha esse português uma filha, de criação, moreninha, a quem deu a melhor educação da época, e criava com todo o carinho — talvez fosse mesmo sua filha, produto de um amor ilícito com uma escrava, o que era tão comum naquele tempo. Enamorou-se Manuel da Cruz Villela da moça, casaram-se e juntos partiram para o sertão.

NOTE BEM: 

Quando Manuel da Cruz Vilela chegou nessa região, já existia um grande povoado, porém sem nome. Eis o que relata o livro RAÍZES de Artur Carlos Vilela, provavelmente, primo de Manuel.

"Ao norte da sesmaria, 46 km. de Garanhuns, que nessa época era um grande povoado, a enorme extensão de agreste terminava ao sopé de uma serra de mata exuberante, em cuja proximidade passava um rio. 

E foi justamente, entre o rio e a serra que Manuel da Cruz Villela encontrou o lugar ideal para abrir sua fazenda — possuía c elemento indispensável — a água; o agreste para o gado e a serra para as plantações.

Pode-se imaginá-lo a comandar a escravaria, a determinar os lugares onde se ergueriam a casa, o curral, a senzala".

Observação: O rio ao qual se refere, é o lava-pés, hoje, seria por trás do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Praticamente, o rio não existe mais. 

A serra que o autor do livro Raízes (publicado no ano de 1967), se refere é a serra do Bulandim, que você ver logo quando chega na cidade, que fica por trás do bairro da Cohab e do loteamento Arabary.

Depois conto mais...

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