CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE JÁ PREVIA HÁ 92 ANOS PASSADOS A SAÍDA DO MINISTRO NELSON TEICH DO GOVERNO BOLSONARO

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Não sei por que tanto espanto com a saída do ministro Nelson Teich do comando da ministério da Saúde. 

O imperialismo que é imposto pelo presidente Bolsonaro, nós vemos também nos municípios brasileiros, quando certos e determinados prefeitos não dão voz e liberdade de trabalho aos seus secretários, e todos aqueles que pensarem diferente, logo são demitidos ou obrigados a se demitirem.

Em outras ocasiões, já tinha manifestado que estamos vivendo três tipos de pandemias, política, financeira e de saúde pública.

Os desacertos do governo federal faz agravar ainda mais a situação do País. Quem mais sofre com tudo isso é a classe trabalhadora e os mais pobres.

Está mais que provado, a classe política não estar nem aí para o povo. A cada dia assistimos o descontrolado controle no número de óbitos, vítimas não somente do coronavírus, mas de um sistema demagógico e de pura ditadura social.

O incontentamento do ex-ministro Teich já era visível, pois ele partia para tomar ações seguindo as determinações da Organização Mundial de Saúde, enquanto que a maluquice desenfreada de Bolsonaro escorria na contramão pelos corredores do Palácio do Governo.

Um profissional competente, bem estabelecido na vida, jamais se deixaria passar como o "bobo da côrte". Eu faria o mesmo que Teich, deixaria o cargo por não aceitar imposições.

O problema do Brasil não estar somente no coronavírus, mas em quem o administra... Perguntamos, aonde vamos parar?

Parafraseando o poeta mineiro, Carlos Drummond de Andrade, através do poema "No Meio da Caminho", publicado em 1928, que diz: 

"No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra".

O ex-ministro Teich encontrou no seu caminho uma pedra, chamada de BOLSONARO, que imaturamente ou de maneira irresponsável, não deixou o ministro trabalhar, criar ritmo de trabalho.

As pedras mencionadas no poema de Drummond podem ser classificadas como obstáculos ou problemas que as pessoas encontram na vida, descrita neste caso como um "caminho". 

Essas pedras podem impedir a pessoa de seguir o seu percurso, ou seja, os problemas podem impedir de avançar na vida.

Passados 92 anos, quando o poema foi publicado pela primeira vez, o ex-ministro Teich vivenciou "na pele" o que escreveu o nobre poeta Carlos Drummond de Andrade.

Quantas pedras ainda veremos eclodir nesse governo de Bolsonaro?

por Cláudio André O Poeta

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