O Congresso Nacional deve se reunir em sessão
conjunta nesta terça-feira (3) para analisar novas regras para o orçamento impositivo.
A proposta sancionada no fim do ano aumenta o poder dos parlamentares
para indicar gastos públicos, mas algumas regras foram vetadas pelo presidente
Jair Bolsonaro.
O termo "orçamento impositivo" se refere à parte do
Orçamento-Geral da União definida pelos parlamentares e que não pode ser
alterada pelo Poder Executivo. Se a previsão estiver no orçamento, o governo
federal terá a obrigação de executar a despesa – ou seja, liberar o dinheiro.
A cada ano, deputados e senadores fazem essas indicações, para que o
recurso federal seja aplicado nos redutos eleitorais deles em todo o país.
São as chamadas "emendas parlamentares". Essas sugestões são
incluídas na proposta de orçamento enviada pelo Palácio do Planalto e, depois,
votadas e aprovadas pelo Congresso.
Há quatro
tipos de emendas:
Emendas individuais, feitas por deputado ou senador com mandato
vigente;
Emendas de bancada, que reúnem os parlamentares do mesmo estado
ou do Distrito Federal, ainda que sejam de partidos diferentes;
Emendas de comissões, propostas pelas comissões
permanentes ou técnicas da Câmara e do Senado;
Emendas do relator do Orçamento, incluídas
pelo relator a partir das demandas feitas por outros políticos.
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