Na praça do Barão do Pajeú, no centro de Serra Talhada, em frente a igreja matriz de Nossa Senhora da Penha, tem um busto do padre Jesus Garcia Riano, que chegou em 1936 quando na época Serra Talhada era chamada de Vila Bela. O padre ficou sendo pároco da cidade até o ano de 1991, quando veio a falecer.
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha da cidade de Serra Talhada, sertão do Pajeú, é uma obra monumental, uma das mais belas de todo o estado de Pernambuco. A praça do Barão do Pajeú é uma referência a Andrelino Pereira da Silva, o Barão do Pajeú, filho do coronel Manoel Pereira da Silva e Francisca Nunes da Silva e tio-avô de Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira). Nasceu em 1823 em Vila Bela, hoje Serra Talhada, a segunda cidade mais importante do Sertão de Pernambuco e o principal município da Mesorregião do Sertão Pernambucano.
A Serra que deu origem ao nome da cidade, possui trilhas, para aqueles que gostam de se aventurar, e ao chegar ao topo, no cruzeiro, se deslumbram com a vista de toda a cidade e de parte do Vale do Pajeú. Em época de chuva, podem-se aproveitar pequenas cachoeiras que se formam nos rochedos. Existem grupos na cidade que aproveitam as formações rochosas para praticar rapel.
Quando viajamos, vamos pesquisando as histórias e lendas dos lugares. Na terra do Xaxado, berço natal de Virgolino Ferreira - Lampião, ouvimos muitos relatos históricos. Conta-se que a cidade de Serra Talhada, teve seu início em meados do século XVIII, com a chegada do capitão-mor da esquadra portuguesa, Agostinho Nunes Magalhães, que arrendou a sesmaria à Casa da Torre, às margens do Rio Pajeú e no sopé da Serra Talhada, instalou a fazenda de criar gados que denominou Fazenda da Serra Talhada, numa alusão direta à serra que lhe emprestava o nome.
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