Durante a trilha ecológica que participei no último domingo, 26/05, fui registrando essas imagens. Percebemos que o resquício de mata atlântica faz toda a diferença no clima.
De cima da serra Velha numa altitude de 600 metros pude fotografar o desativado posto fiscal da serra da Espia e ao fundo a cidade de Estrela de Alagoas.
Após atravessar a mata dos Mirandas, juntamente com a equipe da TTI, desafiamos a subida da mata do Amaro que é muito íngreme. Na imagem veja o varedo por onde percorremos.
Somente loucos e apaixonados pela natureza deixam o sossego familiar em pleno domingo para mergulhar numa grande aventura ecológica em pleno contato com a natureza.
Para onde você olhar há beleza para todos os lados. As serras Velha e da Catarina tem altitudes que variam de 500 a 700 metros de altitude.
Veja que a mistura de vegetação tem suas oscilações esverdeada. As rochas graníticas existentes nesse lugar é puramente sinônimo de um resultado de acidente geológico há milhões de anos.
Os trilheiros e trilheiras da equipe TTI sempre são assim, felizes. Também pudera, o meio ambiente nos proporciona momentos únicos e de paz. Somente quem participar é que vai entender o que digo.
A vegetação rasteira é uma vegetação pouco desenvolvida, que devido à falta de luminosidade e água não crescem a uma altura significativa. Geralmente é composta por gramíneas e pequenos arbustos.
Minha amiga de longas datas, hoje, policial militar no estado de Pernambuco, esteve também participando da trilha da serra Velha.
O lago vermelho está localizado na mata dos Mirandas por onde passei com os colegas trilheiros de Palmeira dos Índios/Alagoas.
A explicação para a cor vermelha em parte do lago salino está nos sedimentos vermelhos e pigmentação de algas. A intensidade da cor varia durante o dia. Esse lago fica perto da serra do Amaro.
De acordo com as teorias de botânica se pode dizer que a vegetação arbórea é classificada como grupo de espécies constituídas por árvores de grande porte. Estão presentes principalmente das florestas e matas. Alguns exemplos dentro do território nacional são: Mata Atlântica e Floresta Amazônica.
Não somente as rochas tem geoformas, os troncos de árvores também. Veja que esse resto de raiz mais parece um bicho preguiça.
Já no cume da serra do Amaro é fácil perceber uma mudança repentina do clima. Se você bebeu água hoje, lavou roupa ou comeu uma fruta, é preciso agradecer à floresta. Pois é, chega a ser um pouco intuitivo, mas a verdade é que existe uma forte relação entre árvore e água.
São as bacias florestais e as zonas úmidas florestais que fornecem 75% da água doce acessível do mundo. Não por acaso, uma das maiores preocupações para que a água não se torne escassa nas cidades é a manutenção da vegetação nativa nas nascentes e margens dos rios.
Já na reta final da trilha flagrei a fase da paquera entre um um cavalo e uma égua. Isso também serve de reflexão para a raça humana. Enquanto está se conhecendo é carinho pra lá, pra cá, não tem hora e nem lugar...
Essa é a igrejinha da comunidade da serra do Amaro, zona rural de Palmeira dos Índios/AL. A região do Sítio Amaro apresenta duas versões formadoras do seu contexto histórico, de acordo com os relatos de moradores mais antigos da localidade, o sítio Serra do Amaro foi inicialmente ocupado pelos índios Xucuru-Kariri, que desde o período mais remoto da história do município (Século XVIII) – esta região era atrativa pelo fato de possuir muitas nascentes, solo fértil e grande altitude que os protegiam dos invasores.
Na região a vegetação, em sua maioria, é do tipo arbustiva, existem também alguns focos de matas como a Mata da Catarina e a Mata da Cafurna, onde se pode encontrar madeiras de várias espécies tais como ipês (roxo, amarelo), mulungu, jurema, espinheiras, caatingueira, marmeleiro, embaúba, pau ferro, cipós, dentre outros.
Segundo informações, o sítio Serra do Amaro é ocupado por mais de 100 famílias até 2011, que permanecem executando as práticas de cultivos de seus ancestrais: a produção de hortaliças, das quais tiram o sustento da família.
Os brutos também amam... Os animais mesmo sendo irracionais, sabem muito bem cuidar dos seus... Durante a trilha vou olhando tudo em 360 graus. Cada click, cada ângulo, uma reflexão.
Do alto da rua da Bica no bairro de Palmeira de Fora, fiz essa imagem. Chegada e saída de Palmeira de Fora pela avenida Rotary sentido BR-316. Por esse ângulo veja quanto desmatamento existe no entorno do referido bairro. Se um dia foi mata, hoje existe apenas pastagem.
Pausa na subida da serra Velha ao lado de uma das fundadoras da melhor equipe de trilhas da cidade de Palmeira dos Índios/AL, professora Zanza. Idealista, inteligente, conhecedora do meio ambiente, é a grande incentivadora da Trilha na Terra do Índio - TTI.
Depois de quase duas horas de caminhada, hora de piquenique em cima da serra Velha. O contato com a natureza deixa todo mundo com o espírito renovado. O cansaço não é o grande obstáculo para essa turma.
SAIBA MAIS NA PRÓXIMA REPORTAGEM!
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