As rochas sedimentares são formações naturais resultantes da consolidação de fragmentos de outras rochas (chamados de sedimentos) ou da precipitação de minerais salinos dissolvidos em ambientes aquáticos. Por todos os lados do Vale dos Mestres tem esses tipos de rochas.
A rocha sedimentar é um tipo de rocha constituída de sedimentos, elas são feitas a partir de vários pedaços de rocha, lama e matéria orgânica, além de que, em alguns casos, podem ser constituídas de restos vegetais e animais.
Quando essa matéria é movimentada e acaba sendo acumulada em determinado lugar, exposta aos efeitos do tempo – seja o frio ou calor -, acontece o processo chamado de diagênese ou de litificação, transformando o que era sedimento em rocha.
Os lugares em que mais acontece esse efeito são nos lagos, nas baías, nas lagunas, nos estuários, nos deltas e, também, no fundo do oceano.
Essas rochas são onde mais se encontram restos de fósseis, além de que ainda há uma camada fina de crosta terrestre, chegando a cerca de 75% das rochas que são expostas na superfície.
Em todo o curso do rio Poço Verde há rochas sedimentares espalhadas nas laterais e no leito. Diante da altura dos paredões da pra imaginar a profundidade que um dia foi o fundo mar naquele local.
A compactação é feita por várias camadas de sedimentos alojadas em cima de outras. Desse modo, o peso e a pressão das camadas de cima agem compactando as rochas dispersas. Depois, acontece a cimentação, em que as camadas se unem e formam, então, as rochas.
O Vale dos Mestres é o lugar que a cada metro você se surpreende. As rochas sedimentares são utilizadas, em larga escala, pela indústria de construção civil, isso sem falar naquelas que originam petróleo e hidrocarbonetos, importantes para a economia mundial.
A Pedra Lascada está também no leito do rio Poço Verde. Essas rochas também são estudadas na paleontologia, como fonte de informação sobre vidas passadas.
Imagine você encontrar uma rocha com um "lascão" no meio e entre uma parede rochosa e outra, passar por um batente que serve de caminho para o topo das outras rochas, é uma grande experiência. A temperatura ambiente é como se tivesse uma ar-condicionado ligado ao ar livre. O sol forte la fora, mas, entre as rochas um clima sensacional.
Fotografar é uma arte. A cada click uma manifestação da arte imaginária. Nesse local, vi muitas fezes de mocó, um carnívoro que se alimenta também de vegetais.
Sentir o som do meio ambiente e poder estar num lugar mágico e misterioso em plena caatinga, não tem preço. A ventilação que sai entre as rochas é bastante energizante.
A força da natureza impressiona. Na última cheia que o rio Poço Verde botou, saiu levando muitos troncos de árvores frondosas. Durante a caminhada pelo leito do rio a gente vai percebendo que a natureza quer somente seu espaço garantido.
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