Somente quem é trilheiro e anda pela região serrana de Palmeira dos Índios, no agreste de Alagoas, tem esse cenário a olhos nu. Uma mistura de vegetação deixando ainda mais o bioma caatinga fortalecido.
O que dizer de uma turma dessa? Simplesmente apaixonados pela natureza. Sair do seu habitat em pleno domingo, escolher andar pelas serras e vale de Palmeira, simplesmente é maneira de renovar o espírito e as forças do corpo e da mente.
A ladeira pode até ser grande, maior é a vontade de supera-la. Com esse raciocínio, a cada dia venho superando meus próprio limites. Os 43 anos de idade não me tem pesado, muito menos deixado impossibilitado de fazer o que mais gosto.
A fauna e a flora na linha divisória dos municípios de Palmeira dos Índios/AL e Bom Conselho/PE, são muito ricas. Os 18 km percorridos durante esse domingo, 17/03, na trilha promovida pela equipe TTI, pudemos ver in loco a quantidade de árvores que se aglomeram numa área com extensões médias.
Onde tem água, tem vida. Veja que nessa região serrana de Palmeira o lençol freático é muito rico e trás grandes benefícios para o meio ambiente. Com uma simples irrigação, você produzir sem o uso de agrotóxicos.
O mandacaru, também conhecido como cardeiro e jamacaru, Planta da família das Cactaceae, gênero cactus. Arbustiva, xerófita, nativa do Brasil, disseminada no Semiárido do Nordeste.
No meio da mata encontramos uma clareira e uma rocha granítica com muitos liquens de cor alaranjado. Os liquens (ou fungos liquenizados) são seres vivos muito complexos que constituem uma simbiose de um organismo formado por um fungo (o micobionte) e uma alga ou cianobactéria (o fotobionte ou ficobionte).
Podem até não ser gêmeos, mas, a diferença de idade de um para o outro é pouca. O ouricurizeiro é uma palmeira pode alcançar 11 metros de altura, suas folhas enfileiradas parecem formar uma coroa. A espécie pode ser encontrada no norte de Minas Gerais, na porção oriental e central da Bahia até o sul de Pernambuco e também nos estados de Sergipe e Alagoas.
Em todo o trajeto da região serrana de Palmeira dos Índios, é fácil localizar uma boa quantidade de árvores, tipo, barrigudas, juazeiros, caatingueiras, mulungus e também ouricurizeiros, que é mais conhecida como a palmeira sertaneja, o licuri (nome científico: Syagrus coronata) também é chamado por alicuri, aricuí, adicuri, cabeçudo, coqueiro-aracuri, coqueiro-dicuri, iricuri, oricuri, ouricurizeiro, uricuri e uricuriba.
Nascente é o começo do curso de água e o fim do curso é chamado de foz, sendo que um curso de água corre de montante para jusante. As fontes são resultantes da água da chuva que infiltrou no solo e se acumulou no lençol freático (bacias de água embaixo do solo).
Até chegar ao destino final, o Poço da Nega, os trilheiros que se aventuraram no último domingo pela serras de Palmeira, encontraram vários vales, conforme ver na foto acima. Um vale é um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos quilômetros quadrados a centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de área. É tipicamente uma área de baixa altitude cercada por áreas mais altas, como montanhas ou colinas.
A vegetação dentro do leito de um rio inclui vários subtipos, entre eles, a mata ciliar (em sentido restrito), a mata ripária (em sentido restrito), a mata de galeria, a mata paludosa, etc.
A vegetação ripária (ou ripícola, ribeirinha) é um tipo de vegetação presente em espaços próximos a corpos da água, isto é, na zona ripária. Pode assumir fisionomia campestre ou florestal e, neste último caso, é chamada mata ripária (ou mata ciliar, em sentido amplo).
Olhe essa imagem sem pressa. Olhou? Acredito que você tenha visto o que vi... A raiz de uma árvore secou e como ele está com uma geoforma retorcida, mais parece uma cobra escorregando pelo capinzal. Para enxergar assim, precisa ter sensibilidade no olhar para a natureza.
Um tronco seco. Um cacto brotou encima e ainda floriu. Geralmente, isso ocorrendo chama-se de plantas intrusas ou daninhas. Especialistas dizem que ela concorre com a plantação em água, nutrientes, luz, oxigênio e CO2.
Os cactos são um tipo de planta rústica que pouco vemos em ambientes. O certo “preconceito” para/com essa planta se dá principalmente devido seus espinhos e o risco de acidentes. Acontece que apesar dessa beleza estranhosa, o cacto tem uma significância bem especial para a natureza e está presente em algumas crenças.
Começa nessa quarta-feira, 20/03, a estação do outono. “Outono é outra primavera, cada folha uma flor.” As águas de março fecham o verão e limpam o cenário para as transições.
“No outono, acontece o que chamamos de hibernação na natureza. As flores adaptam-se com o friozinho que acontece pela manhã e aquele sol fraco que normalmente acontece a tarde.
Outono (do latim autumnus) é a estação do ano que sucede ao verão e antecede o inverno. Alumas plantas esperam essa estação chegar para poder florir, varia muito de planta para planta.
O outono é caraterizado por queda na temperatura, e pelo amarelar e início da queda das folhas das árvores, que indica a passagem de estações (exceto nas regiões próximas ao equador).
Com a diminuição da clorofila, as folhas das árvores tornam-se amareladas ou avermelhadas. A planta começa, então, a produzir um hormônio chamado ácido abscísico. Ele se acumula na base da haste das folhas, o pecíolo, matando as células daquela região.
Enfim, chegamos ao Poço da Nega.
Na próxima postagem iremos publicar tudo sobre o lugar.
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