2 de junho de 2018

SÍTIO ARQUEOLÓGICO DE PARANATAMA É UM DOS PONTOS TURÍSTICOS DO AGRESTE MERIDIONAL DE PERNAMBUCO

O Sítio Pedra do Navio, na zona rural de Paranatama, agreste meridional de Pernambuco, é aquele tipo de comunidade que a religiosidade bate forte. Aproximadamente 100 pessoas residem nessa localidade e existe apenas uma escola.
Na comunidade do Sítio Pedra do Navio, há muitas árvores frondosas, porém, pude perceber que a proteção ao meio ambiente não é levada a sério. Nos arredores do Sítio Arqueológico, há muitos pés de coqueiros ouricuri, onde sua semente (o coquinho) e sua palha, podem ser utilizados no artesanato manual, mas para isso necessita-se de pessoas entusiasmadas na proteção ambiental.
Saindo da  BR-423 até a chegada ao Sítio Arqueológico Pedra do Navio não passa de 02 Km. Durante o percusso, percebi que a estrada que mistura-se ao cascalho e areia ou ao barro branco, mas, em boa conservação, existem árvores frondosas e uma vegetação de caatinga que merece ser mais preservada.
A vegetação do agreste meridional de Pernambuco, mistura-se caatinga com zona da mata, como por exemplo, o município de Bom Conselho, distante 58 Km de Paranatama.
Dentro do Sítio Arqueológico Pedra do Navio, resta pouca arborização, ocasionado pelo desmatamento desenfreado. Seria importante que nas escolas já nas aulas iniciais, o meio ambiente service de pauta.
Imagine você chegar num lugar e encontrar grandes rochas e uma vegetação fincada em seu meio. Os pés de coqueiros  ouricuri dividem espaço com paredões graníticos na zona rural de Paranatama.
Segundo relatos históricos, afirmam que durante a segunda invasão dos holandeses em 1630, um dos comandantes da ação acreditando numa lenda da região, dizia que na ponta da pedra havia ouro, por isso mandou dinamitar a pedra, mas se frustrou. Ainda hoje o bico da pedra se encontra no local onde caiu após a explosão. 
No sítio arqueológico existente na zona rural de Paranatama é um lugar ideal para a prática de rappel, apresentações culturais, roda de pesquisa e aula de campo. Em todo o ambiente existe uma lixeira, porém, não há placas educativas, com por exemplo: "Proibido pichar as pedras", "Proibido jogar lixo fora da lixeira", "Proibido riscar em cima das pinturas rupestres", etc.
Os mais antigos dizem ainda que as locas da Pedra do Navio serviram de esconderijo para Lampião, Maria Bonita e seu bando durante sua marcante passagem por "Serrinha" primeiro nome de Paranatama. 
Preste atenção nessa imagem. Veja que existe uma pedra sobre a outra numa inclinação que até parece que está colada. As rochas graníticas tem coloração variada e sempre estão rodeadas por vegetação de caatinga.

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