8 de outubro de 2017

PREFEITOS RECLAMAM DE CRISE, MAS, NÃO LARGAM OS MANDATOS. E AGORA JOSÉ?

Li no G1 Alagoas a seguinte manchete: "Sem dinheiro nos cofres, prefeituras de AL preveem demissões até fim do ano". Pense comigo, diante dessa realidade, por ventura algum prefeito após essa reunião disse que iria renunciar o mandato?

Lógico que não! Sabe por que, amigo? Porque dentro do "osso" ainda tem "tutano real". O gestor é um ordenador de despesas.

Diz ainda a reportagem: 

"Por conta da falta de dinheiro nos cofres das prefeituras, gestores de municípios de Alagoas preveem a demissão de vários servidores comissionados até o fim deste ano. A informação foi passada nesta sexta-feira (6), durante uma reunião na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), no bairro do Farol, em Maceió.

Na oportunidade foi discutida uma análise do orçamento feito pelo Governo Federal, onde estão previstos vários cortes para o ano de 2018. Para os gestores, esse é outro fator que pode complicar os orçamentos municipais".

Esse negócio de cargo comissionado só existe porque os próprios prefeitos inflamam a folha de pagamento dos municípios antes mesmo de assumirem seus mandatos, até porque durante a disputa eleitoral saem prometendo emprego para todo tipo de gente, por que naquela ocasião não se pode perder um voto sequer. Achando eles que nunca a botija seria sacrificada.

Disse um dos prefeitos: “A situação é preocupante. Todos os municípios estão sofrendo. Temos obras paradas em todos os cantos. Estamos bancando todos os serviços básicos dos municípios. As demissões são inevitáveis", etc. 

Ora, ora, ora... No tempo de eleição ninguém pensa assim... Cegam na ganância pelo poder. Essa reclamação de hoje dos prefeitos é por que eles estavam mal acostumados, pois, anos passados chegavam dinheiro sobrando. Mas, como hoje vem só a conta, aí vemos essa choradeira igual a menino quando perde a chupeta ou a mãe não da quando ele deseja.

A gente observa que nos municípios pequenos existem secretarias que nada fazem, tipo, esporte, turismo e segurança, por exemplo.
Analisem comigo o seguinte: No sertão por exemplo, quais prefeituras que realmente investem em esporte? Num município que o torrão e a poeira são realidades, você acha que o prefeito está preocupado com turismo? É muita inocência para quem a acredita. 

Com relação a segurança, é obrigação dos governos federal e estadual proporcionarem a população. Infelizmente, de tempos para cá o governo federal jogou essa "bomba" para os municípios, sem da as devidas condições.

Sabe por que os prefeitos estão assustados com o orçamento de 2018, mesmo em ano eleitoral? 
Porque eles devem favores aos seus deputados e não podem cobrar deles uma pressão maior junto ao governo federal.

Segundo Wanderley, o orçamento para 2018, que ainda deve passar por aprovação no Congresso Federal, aponta reduções de 42% na educação básica, 32% na educação superior, 57% na agricultura, 65% no esporte, 69% no turismo, 14% na saúde, 97% na assistência social e 54% na segurança.

Diz ainda o G1 que o prefeito de Murici, Olavo Neto (PMDB), relatou que até outubro, já foram demitidas mais de mil pessoas na cidade. “Só em Delmiro Gouveia foram demitidas mil pessoas, União demitiu 600, Branquinha 250, e como a tendência é piorar, até fim do ano prevemos muito mais”, disse.

A pergunta que não quer calar é: Por que entupiram as prefeituras de contratados?
Para finalizar, segundo o presidente da AMA, os recursos enviados pelo Governo Federal não cobrem os gastos das prefeituras.

Interessante, quando chegavam dinheiro sobrando nas prefeituras, seja de fundo perdido, etc., nenhum prefeito tinha essa preocupação de economizar.

É muito choro para pouca competência! 

O que também observamos é que os prefeitos estavam viciados em facilidades, em muita moleza. Quero ver o bom fazer muito com tão pouco!

Pense nisso!

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