A vereadora licenciada e secretária municipal de saúde de Arapiraca, Aurélia Fernandes (PSB) na reunião com os vereadores, anunciada como uma audiência pública, abriu as vísceras da saúde na gestão da então prefeita Célia Rocha e do então secretário municipal de saúde, Ubiratan Pedrosa. De acordo com a secretária, existe um “rombo” na pasta da ordem de R$ 8 milhões.
De acordo com revelação bombástica, a Makri Construtora teria recebido recursos da ordem de R$ 8 milhões e teria realizado os serviços pela metade. Foi mais contundente, afirmando que é preciso que as autoridades, principalmente o Ministério Público tome as providências em razão da existência de improbidade por parte do ex-secretário e médico, Ubiratan Pedrosa.
A presença da secretaria no Legislativo recebeu criticas do vereador Moisés Machado (PDT) que afirmou que a presença da titular da pasta da saúde no Poder Legislativo, não passou de uma reunião em razão da ausência de representantes da sociedade civil organizada sobretudo, do Ministério Público e da Defensoria Pública além dos Conselheiros da Saúde.
Polêmica em sua atuação na pasta da saúde na gestão Rogério Teófilo (PSDB) a vereadora licenciada foi acusada de proibir a presença do vereador Leo Saturnino (PMDB) de fiscalizar uma Unidade Básica de Saúde na comunidade rural de Carrasco onde estaria ocorrendo a falta de médicos e medicamentos básicos. No encontro na Câmara Municipal, Aurélia Fernandes assegurou que a determinação de proibir o acesso do vereador não foi sua, e sim da diretora da unidade que foi punida com o afastamento da função.
Aurélia Fernandes tem sólida experiencia na área de saúde onde ocupou a função durante um peíodo de cinco anos, nas gestões de Luciano Barbosa e Célia Rocha. Quando secretária na gestão de Luciano Barbosa consegui se eleger pela primeira vez vereadora com expressiva votação graças o uso da máquina na campanha eleitoral em 2012. Em 2016 virou a “Casaca” deixou o PMDB e se filiou ao PSB conseguindo a segunda vitória para o Legislativo com uma menor votação.
Após eleita, aceitou a negociação imposta pelo grupo político eleito de Rogério Teófilo de assumir a pasta municipal da saúde para ceder lugar na Câmara Municipal para a primeira suplente, Sinielza Pessoa, irmã do deputado estadual Severino Pessoa que manteve o seu espaço no Legislativo que era ocupado pela esposa a atual vice-prefeita Fabiana Pessoa.
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