Palmeira dos Índios: O rabo de cavalo de Arapiraca

Foto: Márcio Ferreira
Por Cláudio André
A cidade de Palmeira dos Índios continua sendo o rabo de cavalo da cidade de Arapiraca, sem força, sem prestígio político, sem ter um defensor nato. Posso até ser durão demais, porém, a realidade é nua e crua.

Enquanto Arapiraca recebe o governador em quase uma dezena de vezes, Palmeira, nada da sombra do governador. Olha que ele esteve bem pertinho, em Estrela de Alagoas. Se durante a eleição passada, tinha gente de todos os lados o apoiando, por que ainda não houve o reconhecimento do Renan Filho?

É falta de sorte? É falta de prestígio? É falta de liderança? Afinal, o que mais falta em Palmeira?

É triste, é dolorido, é desencorajador, ver o quanto Palmeira tem sofrido politicamente, socialmente e organizacionalmente. Palmeira, que um dia teve como prefeito, Graciliano Ramos, que prezava pela transparência durante sua gestão e equilíbrio das contas públicas, hoje, em pleno século XXI, a cidade vive a mercê da sorte.

Cadê a classe política Xucuru-Cariri, para cobrar do governador mais atenção para a cidade? Sumiram todos? Ou não interessa lutar por isso?

Até quando vamos estar assistindo de camarote os desmandos no município. Até quando vamos ficar ouvindo mentiras desvairadas, promessas faraônicas? Até quando?

Estamos caminhando para mais um ano eleitoral. Alguém ou alguns aparecerão como o salvador ou salvadores da Pátria Palmeirindiense (já diz Jorge Vieira).

Afinal, Palmeira tem jeito? Acreditamos que sim, porém, dependerá do voto certo, da escolha certa em outubro de 2016. Se isso, mais uma vez não ocorrer, é pegar os “paninhos de bunda”, colocar numa sacola e pegar o beco, porque o sonho do progresso e do desenvolvimento, ficará apenas no “achismo”.

Dizem os mais esperançosos, que a “esperança é a última que morre”, quantas e quantas vezes essa mesma esperança já não morreu? Para encerrar, pois, não gosto de textos prolixos, Palmeira dos Índios, se tornou numa cidade para quem tem dinheiro, muito dinheiro, por que o pobre que sonha com igualdade social, já perdeu a esperança há muito tempo.

Pergunta-se, onde está a geração de emprego e renda? Onde estão as oportunidades para jovens aprendizes, para aqueles que querem continuar na sua terra natal?

Sonhar é preciso, mas, viver acordado, são outros quinhentos. Pense nisso!

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