Por Geovan Benjoino
Jornalista não tem obrigação de bajular, mas de registrar os fatos de forma isenta, imparcial e autônoma. Ele é o agente que transmite a notícia à sociedade, o elo fundamental para a compreensão do fato.
Quem tem a função de bajular é o incompetente e pobre de espírito e determinados “assessores”, que adoram adular o patrão, geralmente titular de um cargo político.
No sentido literal, bajular significa levar alguém no colo ou nas costas e adular é o movimento que o cão faz com a calda ao se aproximar do dono.
O bajulador/adulador, por mais que tente demonstrar competência, é mesmo serviçal, subserviente, fofoqueiro e peçonhento. Sua pobreza de espírito é visível a olho nu e sua incompetência é grosseira e inquestionável.
A marca de sua personalidade é disseminar o mal, que muitas vezes termina atingindo o patrão, pois o malefício além de provocar danos a terceiros tem efeito retroativo, ou seja, termina voltando de onde saiu, de onde se originou.
Esse tipo de “assessor” existente na iniciativa privada também povoa o poder público disseminando suas “preciosidades”, exercendo a função da subserviência e do quanto pior melhor.
Pegajoso e parasita, esse “assessor” esperneia e fica nos bastidores “fazendo a cabeça” do patrão contra jornalista que não reza na cartilha do amo. Ele confunde jornalismo com bajulação e adulação; pensa que jornalista é serviçal do desvio de seu caráter e personalidade ou de seu patrão.
Fofoqueiro por natureza o bajulador/adulador distorce os fatos, camufla a realidade e substitui a verdade pela mentira denegrindo os desafetos, entre os quais, o jornalista, endeusando o patrão.
Determinados políticos também adoram o “jogo” do bajulador/adulador porque sua índole tem a mesma genética. Por isso, se nivelam por baixo e pensam que o jornalista tem a obrigação de afagar e massagear o seu ego.
Quem exerce cargo público com transparência, honradez e competência merece ser reconhecido, nunca, jamais ser bajulado ou adulado.
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