20 de novembro de 2024
Não faça isso durante o sexo
16 de novembro de 2024
A história de Arapiraca
Major Esperidião Rodrigues
Tendo seu primeiro habitante, vindo de cacimbinhas, chegado em terras de Arapiraca em 1848, Manoel André Correia dos Santos, construindo uma cabana de madeira sob a sombra de uma árvore, cujo nome era esse, nascia naquela oportunidade a grande cidade do futuro.
Com base territorial pertencendo ao município de Limoeiro de
Anadia, em 1918, o Major Esperidião Rodrigues da Silva, neto materno do
português Capitão Amaro da Silva Valente Macedo, que residia no então Povoado
Cacimbinhas, município de Palmeira dos Índios, dono de todas essas terras, foi
convidado para liderar a campanha pela emancipação política do então distrito
de Arapiraca, iniciando-se assim a luta pela emancipação.
13 de novembro de 2024
7 de novembro de 2024
Dia do radialista
4 de novembro de 2024
2 de novembro de 2024
Origem do Dia de Finados
“Desde a época do cristianismo primitivo, que se desenvolveu sob as ruínas do Império Romano, que os cristãos rezavam por seus mortos, em especial pelos mártires, onde estes eram frequentemente enterrados: nas catacumbas subterrâneas da cidade de Roma.
O costume de rezar pelos mortos foi sendo introduzido paulatinamente na liturgia (conjunto de rituais que são executados ao longo do ano) da Igreja Católica. O principal responsável pela instituição de uma data específica dedicada à alma dos mortos foi o monge beneditino Odilo (ou Odilon) de Cluny.
Odilo (962-1049) tornou-se abade de Cluny, em Borgonha, na França, uma das principais abadias construídas no mundo medieval e responsável por importantes reformas no clero no período da Baixa Idade Média. Em 02 de novembro de 998, Odilo instituiu aos membros de sua abadia e a todos aqueles que seguiam a Ordem Beneditina a obrigatoriedade de se rezar pelos mortos. A partir do século XII, essa data popularizou-se em todo o mundo cristão medieval como o Dia de Finados, e não apenas no meio clerical.
Apesar do processo de secularização e laicização que o mundo ocidental tem passado desde a entrada da Modernidade, o dia 02 de novembro ainda é identificado como sendo um dia específico para se meditar e rezar pelos mortos.
Milhões de pessoas cumprem o ritual de ir até os cemitérios levar flores para depositar nas lápides em memória dos que se foram; outras levam também velas e cumprem os rituais mais tradicionais, como orações, cânticos etc.”
29 de outubro de 2024
Vende-se essa propriedade rural em Bom Conselho
28 de outubro de 2024
Barragem do Bálsamo está sem licenciamento desde 2017 (por Alexandre Piúta)
26 de outubro de 2024
25 de outubro de 2024
PROJETO "POETA VIAGENS E AVENTURAS" - UM BEM MAIOR A BOM CONSELHO.
24 de outubro de 2024
BOM CONSELHO: Buraco do Bulandim ou caverna dos Holandeses? O roteiro do Tesouro... (Parte II)
O roteiro do Tesouro...
Um diálogo entre Joaquim Atanázio (seu Quincas) e Artur Carlos Vilela...
Dizia o roteiro que o recinto onde se acha o tesouro, fica entre a segunda sala; mandava medir da boca do buraco para tal parte 600 pulos, porém o Sr. Quincas não sabia para onde era a direção da medida, se para dentro ou para fora. Disse-me ele que na boca do buraco, que era como a de um forno, existia um letreiro, em língua estrangeira.
Havia ainda um portão que dava entrada para o recinto do tesouro, que era constituído por 60 tachões cheios de ouro em barras, uma arca cheia de pedras preciosas, um caixão com moedas, uma imagem de Nossa Senhora da Conceição com um diamante na cabeça que iluminava todo o recinto.
Feita esta descrição eu disse: Sr. Quincas, se houver esse recinto na exploração, ele dá sinal, e se der eu entrarei nele. Tratei de procurar sócios que foram o Sr. Josino Villela (meu irmão) e o Sr. José Cândido, meu cunhado.
Assim, tudo organizado, no dia 14 de dezembro de 1909 teve começo nossa exploração. Três dias depois, o Sr. Quincas disse: — “por minha parte está feita a exploração. . . ” Perguntei — Por que? Eu estava sentado, de lado, prestando atenção ao trabalho e tinha visto o que eles não viam.
Respondi —- pois Sr. Quincas — “Para mim agora é que vamos começar. O Sr. e seus companheiros não viram que cortaram um aterro batido a macete! Os Srs. não viram.” Teremos que seguir este aterro, pelo que vejo o segredo está abaixo dele. Sigam com o trabalho para tirar todo este aterro até sairmos na boca. E, deixando estas ordens, retirei-me.
Quando se chegou a desencavar toda a sala, que era maior e tinha para baixo a mesma abóboda que tinha para cima, passamos ao resto do buraco até a boca, aonde do lado esquerdo de quem entrava, encontramos uma arcada cheia de entulhos.
Por ela seguimos; com trinta palmos fez virada para dentro da serra. Seguimos, e na distância de 40 palmos, tornou a virar paralela ao buraco. Eu fazia mil estudos e não podia decifrar nada! Avaliava ser o recinto para o centro do tabuleiro, e, assim persuadido pensei em fazer um túnel para aquela direção.
Ao lado direito da 2ª sala, entrei direto para o centro da serra e com uns trinta palmos de escavação, pude conhecer que o som ficava para a esquerda, por onde entramos e então fui conhecendo que o som era para baixo.
Fomos então descendo até que achei que estava em cima do recinto. Furei quarenta palmos, parecendo pelo som estar muito perto do recinto. Era, porém, engano do ouvido. Quando vi que estava muito longe dei por findo o meu trabalho, e voltando para a abertura do bueiro aí fiz outro buraco em frente ao que tinha deixado. Quando chegou a 20 palmos os caboclos recuaram e não quiseram mais trabalhar. Vi-me então forçado a pegar a picareta e continuar o trabalho. Fui descendo e à proporção que descia maior era o som e eu tendo mais certeza da existência do recinto, dizia: “por aqui arrombarei esta fortaleza”.
Quando cheguei aos cinquenta palmos maiores era o barulho. Eu descia por uma corda e a terra subia em carretei; e fui continuando esse penoso e arriscado trabalho, trabalhando muito pois fazia dois palmos por dia.
Um dia, depois de fazermos o bode (refeição) eu desci; quando estava a uns 50 palmos, quebrou-se a corda. A minha fortuna foi eu ter deixado aqui e acolá um pau de travessa: quando a corda arrebentou eu estava junto a um deles e escanchei-me; a descida da corda e o baque em baixo foram um estrondo enorme.
Passado aquele barulho, eu estava firme no pau, e encostado na parede gritava pelos companheiros, porém eles não me ouviam e quando finalmente viram meu estado, ficaram perplexos e eu gritei que me dessem uma corda pois eu já não suportava mais a posição. Peguei a corda, desci e continuei meu trabalho. Já estávamos no mês de julho e eu não conseguia arrombar aquela fortaleza.
Cortava sempre, encontrando a mais dura argamassa. Depois de 300 palmos encontrei uma abóbada que eu cortava de lado, largando uma espécie de mosaico. Era uma coisa admirável! às vezes sentava-me meditando e dizia comigo: — aqui andou a mão do homem. Assim continuava e ia-me aproximando do vácuo que eu conhecia o som, que era mais de metal que do buraco. Até que senti querer desabar. Então, a coisa que eu avaliava fácil tornou-se um verdadeiro abismo.
Os mistérios do Buraco do Bulandim
Chamei o compadre Luis para descer e vir até a mim. Êle tentou, porém com uns 50 palmos disse: — Compadre está me dando uma coisa! Eu respondi: — Então volte, se você cair aqui ficará, a corda do carretei não aguenta um homem. Volte! Ele obedeceu e eu fiquei a meditar e pesar os fenômenos que aquele desabamento acarretaria. Eu não tinha medo da caída do tampo de barro e sim da fumaça, da poeira, do estrondo e da subida por uma corda 38 braças.
Não era coisa de pouca importância. Depois de pensar deliberei deixar o buraco e não expor minha existência. Iria tentar noutro lugar pois bem compreendia que o túnel se prolongava pelo monte abaixo e deixei o buraco para sempre. Eu estava no meu senso e não ia fazer o papel de Silva Jardim no Vesúvio. E assim abrimos novo buraco.
Deliberei fazer por ali o arrombamento e seguir sempre cortando argamassa — paredes todas caiadas de oca amarela, outras cor de chumbo, era uma maravilha: já estávamos em março de 1911. E assim continuou Carlos Villela a fazer a escavação. Toda a família pedia-lhe para desistir. Seus recursos foram minguando e os companheiros o abandonaram até que ficou completamente só.
Mas continuemos a ler sua lembrança.
Foram 02 anos de escavação e nada de ouro...
O que para mim era pesado demais era cavar e tirar a terra, porém o meu fim era aquela descoberta custasse o que custasse, às vezes deixava a picareta para saborear um cigarro e sentava- -me sobre a terra e pensava em como eu sujeitei-me àquele exílio voluntário, deixando a sociedade da qual fazia parte, e me achava naquele estado, sujeito à intempérie, aos bichos peçonhentos e às muruanhas que queriam me comer vivo, a uma luta sem fim! Mas não posso deixar. Sei que tem a fortaleza e que eu continuando a perseguir hei de vencer.
Nesta ocasião lembrava-me dos fatos heroicos de todos os tempos e dizia comigo mesmo, eu serei um dia também um herói assim que eu vencer este gigante. Já estávamos em dias de outubro e eu continuava com o trabalho sempre com esperança pois eu mais ou menos conhecia que estava perto do aludido portão. Portanto era preciso fazer da fraqueza força. Pois não tinha mais apelação de recursos nem físicos nem morais. Portanto era forçoso deixar.
Não podia mais resistir ao peso do trabalho que estava a completar quatro anos e o arrojo de todos os meus conhecidos e parentes, e principalmente do meu irmão Gino que além de irmão eu tenho na conta de um amigo. Consenti em seguir o destino que os meus queriam. Iria dar esse último combate e depois prosseguir.
Atenção!
Os relatos acima mostram claramente que as cavidades do Buraco do Bulandim, não foram feitos por Holandeses, mas por exploradores locais.
Carlos Vilela, Joaquim Atanásio (seu Quincas), Josino Vilela e José Cândido e um compadre chamado de Luiz.
Esse é o único relato histórico existente num livro que tenho de posse. Os demais relatos são mitos criados.